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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Nova teoria sobre morte de Senna demonstra fortes vestígios de assassinato

Um vídeo de autoria não confirmada, que vem sendo replicado por diversas redes sociais incita uma nova teoria de “assassinato” para o episódio tido até hoje como uma das maiores tragédias do automobilismo mundial. A morte de Airton Senna.
O vídeo apresenta imagens vistas de ângulos diferentes, além de observar algo que até hoje nunca havia sido falado sobre o caso, que aconteceu segundos antes da morte de um dos grandes ídolos do Brasil e que até hoje causa comoção nacional.
Veja o vídeo e tire suas próprias conclusões:
NM com mundo tecnoweb
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domingo, 11 de outubro de 2015

Raikkonen é punido, cai para oitavo, e Mercedes é bicampeã de Construtores

O polêmico toque de Kimi Raikkonen no compatriota Valtteri Bottas, na última volta do GP da Rússia, foi punido pela FIA com o acréscimo de 30 segundos ao tempo do piloto da Ferrari, que cai de 5º para 8º. Com a penalização, a escuderia italiana perde seis pontos no Mundial de Construtores, o que faz com que a Mercedes confirme o bicampeonato cinco etapas antes do fim da temporada. Na visão de Raikkonen, o episódio foi apenas “incidente de corrida” e não merecia punição.
– Para mim, foi coisa de corrida. Tentei ultrapassar e infelizmente acabou assim, mas eu não sou os comissários de prova. Uma vez que eu tenha decidido ultrapassar, não posso recuar. Não sei se ele não me viu ou se não esperava que eu fosse avançar. Tentei desviar o carro o quanto pude, mas estávamos muito próximos e colidimos – justificou Raikkonen.
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Na penúltima volta da corrida, o mexicano Sergio Perez, da Force India, foi ultrapassado pelos finlandeses Bottas e Raikkonen, que então eram terceiro e quarto, respectivamente. Mas, na volta final, o piloto da Ferrari se precipitou e bateu no compatriota da Williams, que abandonou a corrida e se classificou apenas em 12º. Mesmo com o assoalho do carro em frangalhos, o “Homem de Gelo” ainda cruzou em quinto, atrás do brasileiro Felipe Massa. Após o episódio, Bottas reclamou da atitude antidesportiva do rival e disse que deveria estar no pódio.
– Eu não estava vendo ninguém e estava na frente, e então de repente alguém me bate. Eu deveria estar no pódio, mas em vez disso fiquei sem pontos. Isso é muito decepcionante. Para mim não importa (se Raikkonen recebe uma penalidade), porque eu não terei esses pontos de volta. Eu estava olhando no retrovisor e sei que não foi minha culpa – desabafou o companheiro de Massa, que tinha largado em terceiro.
MERCEDES É BI DE CONSTRUTORES
A Mercedes chegou a Sochi com 506 pontos, contra 337 da vice-líder Ferrari. Neste domingo, as Flechas de Prata precisavam marcar apenas três pontos a mais do que a soma dos pilotos da Ferrari para garantir o título com cinco etapas de antecipação. No entanto, com o resultado inicial da corrida, o feito foi adiado, pois Lewis Hamilton somou 25 pontos pela vitória e Nico Rosberg ficou zerado por ter abandonado, enquanto Sebastian Vettel embolsou 18 pelo segundo lugar e Kimi tinha 10 pela quinta posição, totalizando 28 pontos.
Com a punição a Raikkonen, a Mercedes permaneceu com os 25 pontos de Hamilton, indo a 531, e a Ferrari passou a somar apenas 22 pontos, chegando a 359. Como estão em jogo um total máximo de 172 pontos por equipe nas próximas quatro etapas, a diferença de exatos 172 pontos garante o título para a escuderia alemã. Este é o segundo Mundial de Construtores vencido pelo time comandado por Toto Wolff, que no ano passado quebrou uma hegemonia de quatro títulos consecutivos da austríaca RBR.
NM com Minuto Esporte
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domingo, 6 de setembro de 2015

Hamilton sobra, Nico quebra, e Massa segura Bottas para ir ao pódio na Itália

Lewis Hamilton passeou com sua Mercedes no GP da Itália deste domingo. Líder do campeonato, o britânico largou na pole position, não foi incomodado em nenhum momento e cruzou a linha de chegada com 25 segundos de vantagem para Sebastian Vettel, da Ferrari. Ele ainda contou com a quebra do companheiro de equipe, Nico Rosberg, a duas voltas do fim, para abrir ainda mais no campeonato: 252 a 199 pontos. Quem também se beneficiou com o problema no motor do alemão foi Felipe Massa. O brasileiro, que estava em quarto, herdou o terceiro lugar, mas precisou conter a forte pressão do parceiro de Williams, Sebastian Vettel, para assegurar o lugar no pódio.

A tranquilidade dentro de Hamilton dentro pista, porém, contrastou com o semblante de preocupação do piloto e de toda equipe Mercedes fora dela. O motivo: os pneus de ambos os carros do time estavam com a calibragem abaixo do permitido e a equipe foi chamada para dar explicações para a direção de prova. Foi por essa razão que a Mercedes pediu para Hamilton pisar fundo nas voltas finais, para que ele pudesse abrir mais vantagem para Vettel, evitando a perda da vitória em caso de uma penalidade de até 25s, por exemplo.

A corrida

Foi uma largada tumultuada, em razão de Kimi Raikkonen que partia em segundo e ficou parado no grid, despencando para último. Hamilton manteve a ponta, seguido por Vettel. Quem se deu bem foi Massa, que pulou de quinto para terceiro. Quem se deu mal foi Rosberg, que estava logo atrás da Ferrari do finlandês, teve que desviar e caiu para sexto, atrás também de Bottas e Pérez. Na segunda volta, porém, o alemão da Mercedes se livrou do mexicano da Force India e passou para quinto.

Felipe Nasr aproveitou bem a confusão nos primeiros metros, arrancando bem e subindo de 11º para a sétimo. No entanto, o piloto da Sauber tocou na Lotus de Maldonado na primeira chicane. Com o toque, ele quebrou o bico e precisou fazer um pit stop, caindo para a 18ª e última colocação, já que ambas as Lotus abandonaram logo nas primeiras voltas.

Lá na frente, Hamilton abria quase seis segundos para Vettel nas primeiras dez voltas, enquanto Massa se sustentava em terceiro com margem segura para Bottas. Lá atrás, Raikkonen escalava rapidamente o pelotão e já havia entrado no top 10. Nasr, por sua vez, tinha dificuldades de ganhar posições e aparecia em 17º.

Rosberg abriu os trabalhos nos boxes na 19ª volta, em uma tentativa de se antecipar à Williams para desbancar Bottas. O alemão não só ganhou a posição do finlandês como também de Massa, que fez uma parada meio segundo mais lenta.

A rodada de pit stops terminou com Kimi Raikkonen quase sendo acertado por Merhi na entrada dos boxes. Após as paradas, a classificação era a seguinte: Hamilton liderava, com 18s de vantagem sobre Vettel. Rosberg era o terceiro, seguido de Massa, Bottas, Ricciardo e Pérez. Hulkenberg, Ericsson e o próprio Kimi completavam o top 10. Nasr figurava em 16º.

Com o abismo entre Hamilton e Vettel, as grandes atração da corrida ficaram por conta da aproximação de Rosberg ao compatriota, e pela recuperação de Raikkonen na prova. O alemão da Mercedes foi descontando a diferença aos poucos, na busca pela segunda colocação, enquanto mais atrás o finlandês da Ferrari já aparecia na sétima posição.

A duas voltas do fim, o motor de Rosberg estourou e o alemão abandonou a corrida. Quem se deu bem foi Massa, que subiu para terceiro. O brasileiro, no entanto, precisava segurar a pressão de Bottas para repetir o pódio em Monza. Lá na frente, Hamilton era ordenado pela Mercedes a acelerar mais, mesmo com imensa vantagem para Vettel. "Depois da corrida explicamos", disse a equipe. Era por que o carro do piloto estava sendo investigado por usar pneus com a pressão abaixo da permitida. O britânico cruzou com 25s de diferença para o alemão da Ferrari, enquanto Massa recebeu a bandeirada com Bottas em sua cola para segurar a terceira posição. Felipe Nasr terminou em 13º, fora da zona de pontuação.


NM com Globoesporte.com
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sexta-feira, 24 de julho de 2015

Massa teme por pista lenta, mas espera estar 'competitivo' na Hungria

Felipe Massa já tem um panorama do que deve ser o GP da Hungria de Fórmula 1 neste final de semana. Segundo o brasileiro, a pista de Hungaroring não favorece os carros da Williams, porém os ajustes feitos pela equipe britânica durante o período de pausa do campeonato deverá tornar o FW37 competitivo.

O piloto da Williams tem como principal lembrança da prova húngara o grave acidente sofrido em 2009, quando, ainda defendendo a Ferrari, teve a cabeça golpeada por uma mola do amortecedor procedente da Brawn GP de seu compatriota Rubens Barrichello durante o treino classificatório. Na ocasião, Massa teve uma lesão no crânio e precisou ser levado ao coma para passar por uma cirurgia, perdendo o restante da competição.

“A Hungria é um lugar especial para mim. Eu fiz vários fãs lá depois do meu acidente em 2009 e desde então as pessoas têm realmente vão atrás de mim, o que é ótimo. Estar tão perto de uma cidade (Budapeste) com uma cultura tão fantástica, realmente contribui para o fim de semana de corrida”, disse o paulista de 34 anos, que nunca foi ao pódio em Hungaroring.

“Este circuito não seria normalmente adequado para o nosso carro, porque é de baixa velocidade, mas temos melhorado muito o carro nas últimas corridas com as atualizações que introduzimos e, por isso, devemos ter outro final de semana competitivo”, acrescentou.

Engenheiro-chefe da Williams, Rob Smedley analisou o circuito húngaro e destacou as dificuldades que deverão ser encontradas na décima corrida da temporada: “A pista da Hungria é estreita e sinuosa, é um circuito de baixa eficiência em termos de aerodinâmica, mas também tem algumas curvas de alta velocidade. A temperatura sempre desempenha o seu papel com o calor e isso tem um efeito sobre o motor e a parte aerodinâmica”.

Felipe Massa é o sexto colocado do Mundial, com 74 pontos, apenas três a menos que o quarto mais bem classificado, o finlandês e companheiro de Williams Valtteri Bottas. O britânico Lewis Hamilton lidera a competição, com 194.

Nesta terça-feira pela manhã, Massa esteve no velório de Jules Bianchi, que morreu na última sexta-feira após nove meses do acidente no GP de Suzuka, no Japão. Os dois trabalharam juntos na Ferrari nos anos de 2010 e 2011, quando o francês era o piloto de testes da equipe italiana.


NM com Gazeta Esportiva
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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Nove meses após acidente, Bianchi não resiste e morre aos 25 anos após acidente com guindaste no GP do Japão

Jules Bianchi (Foto: Getty Images))
A notícia que ninguém gostaria de dar: Jules Bianchi faleceu nesta sexta-feira (17), nove meses depois do fortíssimo acidente sofrido no fim do GP do Japão. O impacto sofrido na cabeça com o choque com uma grua deixou de imediato o piloto inconsciente e foi extensivamente danoso, sem dar chance de recuperação. O comunicado foi emitido pela família do piloto. Bianchi tinha 25 anos e a possibilidade de uma carreira de glória por seu vínculo com a Ferrari.

Na volta 43 da corrida em Suzuka, Bianchi perdeu o controle na curva 7 e acertou em cheio o guindaste que tinha entrado na área de escape para remover o carro de Adrian Sutil, que tinha batido no giro anterior. Socorrido ainda na pista, Jules foi levado ao hospital e submetido a uma cirurgia de cerca de 4 horas. Um boletim médico divulgado pela Marussia dois dias depois da batida, informou que o piloto de 25 anos sofreu uma lesão axonal difusa, que é uma lesão ampla e devastadora e que, em mais de 90% dos casos, deixa suas vítimas em coma definitivo. 

Jules Bianchi (Foto: Marussia))
© Fornecido por Grande Prêmio Jules Bianchi (Foto: Marussia))
“Jules lutou até o final, sempre o fez, mas hoje a luta chegou ao fim. A dor que sentimos é imensa e indescritível. Queremos agradecer a equipe do hospital de Nice que cuidou dele com amor e dedicação. Também queremos agradecer a equipe do Centro Médico de Mie, que cuidou dele logo depois do acidente, assim como os outros doutores que se envolveram nisso com carinho nos últimos meses”, disse.

“Além disso, queremos agradecer os colegas de Jules, amigos, fãs e todo mundo que  demonstrou seu afeto ao longo dos últimos meses, o que nos deu grande força e nos ajudou a lidar com tempos tão difíceis. Ouvir e ler tantas mensagens nos fizeram perceber como Jules tocava os corações e menter de tanta gente ao redor do mundo", continou.
“Queremos pedir que nossa privacidade seja respeitada durante esse tempo difícil, enquanto tentamos lidar com a perda de Jules”, completou.
Bianchi nunca apresentou qualquer sinal de evolução e ficou internado em estado crítico, mas estável desde então. Os sinais claros de que as coisas não caminhavam bem apareceram na quinta-feira, quando os irmãos Tom e Melanie e o melhor amigo, Lorenz Leclerc, viajaram para o Japão e ficaram ao lado dos pais. Sem informações oficiais de nenhum dos lados, jornais e agências de notícias começavam a informar a então suposta deterioração de seu quadro, confirmada hoje.

Bianchi tinha uma longa e promissora carreira pela frente. Era o primeiro resultado eficiente do programa de desenvolvimento de jovens pilotos da Academia da Ferrari e fatalmente acabaria sentando num carro da escuderia italiana no mais tardar em 2016, pelo que se entendia da movimentação do grid; seria até possível vê-lo no ano que vem caso fosse levada adiante a ideia de um terceiro carro por equipe.

Como moeda de troca da oferta de seu conjunto, a Ferrari colocou Bianchi para correr na pobre Marussia nas últimas duas temporadas. Sempre se destacou sobre seu companheiro Max Chilton, e por isso sempre foi visto como o responsável por garantir o décimo lugar no Mundial de Construtores na árdua vida do fim do pelotão com a Caterham. No ano passado, conseguiu isso sem pontuar; neste ano, levou o time ao êxtase com os dois primeiros pontos da história do time com o nono lugar em Mônaco — que até agora dá a mesma posição na classificação entre os times porque a Sauber está zerada.

A morte de Bianchi é a primeira desde os acidentes fatais de Roland Ratzenberger e Ayrton Senna naquele fim de semana do GP de San Marino em 1994. Desde então, muito se trabalhou em cima da segurança dos pilotos, tanto em termos de materiais quanto de procedimentos em pista. Peças como o hans-device — que protege o pescoço e impede o movimento em caso de impacto forte —, a estrutura de fibra de carbono para manter o habitáculo do piloto intacto e um reforço no material dos capacetes ajudaram a manter o maior tempo sem mortes na história da F1, 20 anos.

NM com msn.com
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