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sexta-feira, 6 de maio de 2022

O ranking de títulos pernambucanos em 108 edições, com o Náutico campeão sobre o Retrô



Após vinte anos, o Náutico voltou a ser bicampeão pernambucano. Na decisão de 2022, o alvirrubro reverter a vantagem do Retrô e ficou com a taça disputada na Arena Pernambuco, repetindo a sequência de 2001/2002. Foi o 24º título estadual do clube de Rosa e Silva, sendo o 3º obtido nos últimos cinco anos ou o 6º neste século. Com a nova taça prateada nas mãos, o mesmo modelo da edição passada, o Náutico reduziu a diferença para o Santa, que não é campeão estadual desde 2016. Ou seja, nesses cinco anos, quando o timbu acabou um longo jejum particular, a diferença para o rival caiu de 8 títulos, com 29 x 21, para 5 títulos, com 29 x 24.

Focando especificamente os títulos pernambucanos, de uma maneira geral, o trio de ferro soma agora 95 taças nas 108 edições realizadas na história. Ou seja, 87,9%. Os outros cinco campeões dividem apenas 13 títulos. É um domínio considerável neste ranking, um dos maiores envolvendo os grandes clubes em torneios estaduais país afora.

Desde 1945, só uma conquista saiu das mãos dos três grandes da capital. No caso, foi o triunfo obtido pelo Salgueiro em 2020, o único do interior até hoje, com o Retrô, em sua primeira decisão, deixando a taça escapar por um triz – embora tenha perdido no tempo normal e nos pênaltis. Tirando aquela edição do carcará, são 77 troféus dos grandes nas últimas 78 temporadas, com o Náutico se reafirmando na lista.

Títulos amadores e profissionais?

A seguir, a atualização do ranking de títulos pernambucanos e mais três listas elaboradas pelo blog sobre a Série A1, como mera curiosidade. No caso, o recorte de taças por década, com liderança atual dos alvirrubros, e os rankings nas eras amadora e profissional, esta iniciada em 1937, após a contratação de Zago, por parte do Central, que fez naquela edição a sua estreia no torneio. No profissionalismo, o Náutico está a 12 taças do Sport – na geral está a 18.

Abaixo, assista à entrega da taça do PE 2022, num vídeo do perfil do Náutico no Twitter.

Nº de títulos no Campeonato Pernambucano de 1915 a 2022 (108 edições; 8 campeões)
1º) 42 vezes – Sport (2019, o último título)
2º) 29 vezes – Santa Cruz (2016)
3º) 24 vezes – Náutico (2022)
4º) 6 vezes – América (1944)
5º) 3 vezes – Torre (1930)
6º) 2 vezes – Tramways (1937)
7º) 1 vez – Flamengo (1915) e Salgueiro (2020)

Nº de títulos do PE na era amadora, de 1915 a 1936 (22 edições; 7 campeões)
1º) 7 vezes – Sport (1928, o último título)
2º) 5 vezes – América (1927)
3º) 4 vezes – Santa Cruz (1935)
4º) 3 vezes – Torre (1930)
5º) 1 vez – Flamengo (1915), Náutico (1934) e Tramways (1936)

Nº de títulos do PE na era profissional, de 1937 a 2022 (86 edições; 6 campeões)
1º) 35 vezes – Sport (2019, o último título)
2º) 25 vezes – Santa Cruz (2016)
3º) 23 vezes – Náutico (2022)
4º) 1 vez – Tramways (1937), América (1944) e Salgueiro (2020)

Os campeões pernambucanos em cada década
1911-1920 – Sport (3); América (2); Flamengo (1)*
1921-1930 – Sport (4); América e Torre (3)
1931-1940 – Santa Cruz (5); Tramways e Náutico (2); Sport (1)
1941-1950 – Sport (5); Santa Cruz e Náutico (2); América (1)
1951-1960 – Sport e Náutico (4); Santa Cruz (2)
1961-1970 – Náutico (6); Sport e Santa Cruz (2)
1971-1980 – Santa Cruz (6); Sport (3); Náutico (1)
1981-1990 – Santa Cruz (4); Sport (3); Náutico (3)
1991-2000 – Sport (8); Santa Cruz (2)
2001-2010 – Sport (6); Náutico (3); Santa Cruz (1)
2011-2020 – Santa Cruz (5); Sport (3); Náutico e Salgueiro (1)
2021-2030 – Náutico (2)**
* Apenas 6 edições foram disputadas na década
** Apenas 2 edições disputadas até o momento

A seguir, a lista completa de títulos e vices na história do Campeonato Pernambucano.

Sport

42 títulos: 1916, 1917 (bi), 1920, 1923, 1924, 1925 (tri), 1928, 1938, 1941, 1942, 1943 (tri), 1948, 1949 (bi), 1953, 1955, 1956 (bi), 1958, 1961, 1962 (bi), 1975, 1977, 1980, 1981, 1982 (tri), 1988, 1991, 1992 (bi), 1994, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000 (penta), 2003, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 (penta), 2014, 2017 e 2019

24 vices: 1919, 1922, 1940, 1951, 1954, 1957, 1963, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1969 (hepta-vice), 1971, 1972, 1973 (tri-vice), 1986, 1987 (bi-vice), 1990, 2011, 2012, 2013 (tri-vice), 2016 e 2021

Santa Cruz

29 títulos: 1931, 1932, 1933 (tri), 1935, 1940, 1946, 1947 (bi), 1957, 1959, 1969, 1970, 1971, 1972, 1973 (penta), 1976, 1978, 1979 (bi), 1983, 1986, 1987 (bi), 1990, 1993, 1995, 2005, 2011, 2012, 2013 (tri), 2015 e 2016 (bi)

31 vices: 1915, 1916, 1917, 1918 (tetra-vice), 1920, 1921 (bi-vice), 1929, 1934, 1936, 1937, 1938, 1939 (tetra-vice), 1943, 1949, 1953, 1960, 1962, 1974, 1980, 1984, 1985 (bi-vice), 1989, 1996, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004 (hexa-vice), 2006 e 2020

Náutico

24 títulos: 1934, 1939, 1945, 1950, 1951, 1952 (tri), 1954, 1960, 1963, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968 (hexa), 1974, 1984, 1985 (bi), 1989, 2001, 2002 (bi), 2004, 2018, 2021 e 2022 (bi)

31 vices: 1926, 1931, 1942, 1944, 1946, 1955, 1956 (bi-vice), 1958, 1959 (bi-vice), 1961, 1970, 1975, 1976, 1977, 1978, 1979 (penta-vice), 1981, 1982, 1983 (tri-vice), 1988, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995 (penta-vice), 2005, 2008, 2009, 2010 (tri-vice), 2014 e 2019

América

6 títulos: 1918, 1919 (bi), 1921, 1922 (bi), 1927 e 1944

9 vices: 1923, 1924 (bi-vice), 1930, 1941, 1945, 1947, 1948 (bi-vice), 1950 e 1952

Torre

3 títulos: 1926, 1929 e 1930 (bi)

3 vices: 1925, 1927 e 1928 (bi-vice)

Tramways

2 títulos: 1936 e 1937 (bi)

1 vice: 1935

Salgueiro

1 título: 2020

2 vices: 2015 e 2017

Flamengo do Recife

1 título: 1915

Porto

2 vices: 1997 e 1998 (bi-vice)

Central

2 vices: 2007 e 2018

Íris

1 vice: 1932

Varzeano

1 vice: 1933

Retrô

1 vice: 2022


NM com Cassio Zirpoli

Arte: Cassio Zirpolli

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segunda-feira, 2 de maio de 2022

Árbitra expõe postura de Jean Carlos, do Náutico, após relatar tentativa de agressão: 'Espero que tenha punição'



Deborah Cecília, a primeira árbitra mulher a conduzir a final do Campeonato Pernambucano, após 107 anos, comentou sobre a tentativa de agressão do meia Jean Carlos, do Náutico, no último sábado (30). Na ocasião, o jogador de 30 anos partiu para cima da profissional após ser expulso.

Nesta segunda-feira, em entrevista ao portal "GE", Deborah comentou sobre a postura de Jean Carlos, que foi relatada na súmula como tentativa de agressão.
"Isso não cabe mais no meio do futebol, seja com homem ou mulher. Espero que tenha uma punição. Não pode perder a cabeça e partir para cima de pessoas. Isso não pode passar impune. Não pode passar a mão por cima disso", afirma a árbitra em entrevista ao portal 'GE'.
Na ocasião, Jean Carlos foi expulso com cartão vermelho aos 22 minutos, após dar uma cotovelada em Yuri Bigode, do Retrô, com a intervenção do VAR. Em seguida, o meia do Náutico partiu para cima da árbitra e acabou sendo contido pela equipe de arbitragem e também por atletas que estavam em campo.
NM com Odia
Foto: reprodução Premiere
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sábado, 30 de abril de 2022

Retrô x Náutico, a 15ª final diferente do Pernambucano. Título inédito ou bi em 2022?



Os dois melhores times da 1ª fase do Campeonato Pernambucano exerceram o mando de campo na semifinal, embora com dificuldade, e avançaram para uma decisão inédita em 108 anos de história. O Náutico eliminou o Santa Cruz nos pênaltis, após um empate em branco, e o Retrô venceu o Salgueiro com um gol de pênalti do meia Renato Henrique, ex-jogador do carcará e atual artilheiro do PE, com 7 gols.

No caso do caçula de Camaragibe, disputando o torneio pela 3ª vez, a classificação já é o seu maior momento. E o título pode ser o primeiro de um clube-empresa no estado. Não seria surpresa. Afinal, a fênix venceu os três grandes na fase classificatória. Diante do timbu, ganhou nos Aflitos. Falando no alvirrubro, a busca é por um bicampeonato após vinte anos. Só que a campanha em 2022 é inferior à de 2021, tanto que o técnico na final será o 3º (!) neste Estadual, após Hélio dos Anjos e Felipe Conceição. Ainda assim, tem qualidade técnica suficiente para almejar a taça, que será disputada durante o BR.

A partir das alterações feitas pela direção da CBF na tabela do Náutico na Série B, as finais locais vão acontecer num intervalo de nove dias. A ida nos Aflitos será em 21 de abril, às 16h30 de uma quinta-feira, feriado de Tiradentes. Já a volta, na Arena Pernambuco, com mando do Retrô, será no dia 30, às 16h40 do sábado. Ambos os jogos com transmissão em tevê aberta para o estado, na Rede Globo, e no pay-per-view para todo o país, no Premiere.

Um novo finalista na história do PE

Partindo da pioneira edição em 1915, esta é a 74ª final na história do Pernambucano, sendo a 15ª composição diferente. A conta sobre o total de finais não bate? Isso ocorre porque outras 34 edições tiveram um campeão direto, através de regulamentos diferentes, com a disputa de turnos. Com a era profissional consolidada no trio de ferro, a partir da década de 1950, ocorreu apenas uma final inédita em cinco décadas, com a presença do Porto em 1998.

Porém, com a implantação do formato com semifinal e final, forçando a necessidade de uma decisão a partir de 2010, já surgiram quatro novas decisões, sendo duas formações com o Salgueiro, uma com o Central e uma com o Retrô, a novidade – veja a cronologia abaixo. Foi diante do Central que o Náutico levou 42 mil pessoas à arena em São Lourenço, recorde que durou quatro anos. Desta vez, como torcida visitante, só em caso de uma generosa carga de ingressos cedida pelo mandante. Em tempo: apesar da diferença nas campanhas, com 7 pontos a mais para o Retrô, vejo o Náutico com mais chances em 180 minutos.

Ordem cronológica das finais do Campeonato Pernambucano (1915-2022)*
1º) Flamengo x Torre (1915; 1 vez)
2º) Sport x Santa Cruz (1916; 24 vezes)
3º) América x Santa Cruz (1921; 2 vezes)
4º) Santa Cruz x Íris (1932; 1 vez)
5º) Santa Cruz x Varzeano (1933; 1 vez)
6º) Náutico x Santa Cruz (1934; 16 vezes)
7º) Santa Cruz x Tramways (1935; 1 vez)
8º) América x Náutico (1944; 2 vezes)
9º) Sport x América (1948; 1 vez)
10º) Náutico x Sport (1951; 19 vezes)
11º) Sport x Porto (1998; 1 vez)
12º) Santa Cruz x Salgueiro (2015; 2 vezes)
13º) Sport x Salgueiro (2017; 1 vez)
14º) Náutico x Central (2018; 1 vez)
15º) Retrô x Náutico x (2022; 1 vez)
* Das 15 finais distintas, 6 já tiveram repeteco, com o Clássico das Multidões liderando com 24.

Nº de finais no Pernambucano de 2010 a 2022 (e o nº de títulos)*
1º) 9 vezes – Sport (4)
2º) 6 vezes – Santa Cruz (5) e Náutico (2)
4º) 3 vezes – Salgueiro (1)
5º) 1 vez – Central (0) e Retrô (0)
* Ao todo foram 26 vagas na final, com 6 clubes diferentes na era do mata-mata.

NM com Cássio Zirpoli

Arte: blog do Cássio Zirpoli



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sexta-feira, 18 de março de 2022

O mata-mata do Campeonato Pernambucano de 2022 com "trio de ferro" presente



Ao todo, a 1ª fase do Campeonato Pernambucano de 2022 teve 45 jogos, disputados num período de apenas 54 dias, com 6 clubes classificados entre os 10 participantes. O sexteto já havia sido definido na rodada passada, mas as colocações finais saíram apenas na 9ª (e última) rodada, em 16 de março. Só assim foi traçado o caminho para o troféu da 108ª edição do Estadual.

Com muitos gols no 2º tempo dos jogos, embaralhando a composição a todo momento, o lance decisivo da última rodada acabou sendo o gol de Otávio, do Retrô, empatando o jogo com o Salgueiro, no Sertão. Com isso, o carcará será visitante no confronto diante do Sport, pelas quartas – esses clubes já se enfrentaram em seis mata-matas, com 5 x 1 para o leão. O Santa Cruz, que cedeu o empate no Clássico das Emoções, também terá que disputar as quartas de final. Receberá o City. O curioso é que s corais poderão pegar no Náutico de novo na sequência, na semi.

Agora, um componente bem importante na fase eliminatória será o retorno da torcida aos estádios, com 50% da capacidade liberada pelo governo do estado e sem a necessidade de teste. Em caso de Retrô x Sport na semi, por exemplo, não haverá campo neutro “a favor” da fênix, a líder geral. Na prática, creio que haveria até uma grande “inversão” de apoio. Já em caso de Clássico das Emoções, também na 3ª fase, a torcida será inteira do timbu, pois hoje as torcidas visitantes estão vetadas nos clássicos do Recife, num ato da FPF publicado neste ano.

Datas complicadas e premiação com vagas

Vale lembrar que as quartas de final e a semifinal serão disputadas em jogos únicos, com disputa de pênaltis em caso de empate nos 90 minutos. Apesar da tabela básica divulgada, as datas dessas fases podem ser jogadas mais pra frente. Na sequência do campeonato, a final em ida e volta. Inicialmente previstos para 26 de março e 2 de abril, os dois jogos da decisão também podem ser adiados para um ajuste na fase final da Copa do Nordeste. Em tempo: não há premiação em dinheiro ao campeão pernambucano – a última foi em 2014. As benesses são as vagas no Nordestão e na Copa do Brasil de 2023. O vice também vai à copa nacional.

A tabela das quartas de final (e as transmissões na TV)
19/03 (16h30) – Santa Cruz x Caruaru City (Arruda), Globo e Premiere
A definir – Sport x Salgueiro (Ilha do Retiro), Premiere

A tabela da semifinal (datas básicas)
23/03 (21h30) – Retrô x Sport ou Salgueiro (Arena Pernambuco)
23/03 (21h30) – Náutico x Santa Cruz ou Caruaru City (Aflitos)

Pitaco para a semifinal: Retrô x Sport e Náutico x Santa. E na sua opinião?

Abaixo, o histórico de participações nas quartas de final, presente no PE pela 5ª temporada. Nas duas primeiras, em 2018/2019, foram oito times. Nas três últimas, em 2020/2022, foram seis times. Considerei, a título de participação, os clubes classificados diretamente pra semi.

Nº de quartas de final no Pernambucano de 2018 a 2022 (34 vagas; 12 clubes)
1º) 5 vezes – Náutico*, Salgueiro* e Santa Cruz*
4º) 4 vezes – Afogados e Sport*
6º) 3 vezes – Central
7º) 2 vezes – Retrô* e Vitória
9º) 1 vez – América, Caruaru City, Petrolina e Vera Cruz
* Incluindo 1 passagem direta à semi; ** Incluindo 2 passagens diretas à semi

Nº de semifinais no Pernambucano de 2010 a 2022 (52 vagas; 9 times)*
1º) 12 vezes – Náutico
2º) 11 vezes – Sport
3º) 10 vezes – Santa Cruz
4º) 9 vezes – Salgueiro
5º) 3 vezes – Central
6º) 2 vezes – Afogados
7º) 1 vez – Porto, Retrô e Ypiranga
* Retrô e Náutico já assegurados em 2022; faltam 2 clubes na semifinal

A seguir, o histórico dos seis “finalistas” na era do mata-mata, com o modelo presente no Pernambucano, de forma contínua, desde 2010. A apresentação vai na ordem da classificação final na 1ª fase de 2022. O desempenho em mata-matas não contabiliza a decisão de 3º lugar.

(1º) Retrô no Estadual na era do mata-mata
2010 – não disputou
2011 – não disputou
2012 – não disputou
2013 – não disputou
2014 – não disputou
2015 – não disputou
2016 – não disputou
2017 – não disputou
2018 – não disputou
2019 – não disputou
2020 – Quartas (5º lugar)
2015 – Não se classificou (11º)
2022 – Semifinal (a disputar, vs Sport ou Salgueiro), passou com 7V, 1E e 1D
Desempenho: 1 eliminação (0% em 1 duelo)

O clube-empresa de Camaragibe venceu os três grandes nesta edição – um intermediário não conseguia isso desde 2015. Com uma folha de R$ 250 mil, o clube lançou metas de aumento, até R$ 450 mil, a partir de três gatilhos: vaga na Série D, vaga na Copa do Brasil e título. Só falta a taça.

(2º) Náutico no Estadual na era do mata-mata
2010 – Final (vice)
2011 – Semifinal (3º lugar)
2012 – Semifinal (4º lugar)
2013 – Semifinal (3º lugar)
2014 – Final (vice)
2015 – Não se classificou (6º lugar)
2016 – Semifinal (3º lugar)
2017 – Semifinal (4º lugar)
2018 – Final (campeão)
2019 – Final (vice)
2020 – Semifinal (3º lugar)
2021 – Final (campeão)
2022 – Semifinal (a disputar, vs Santa ou Caruaru), passou com 5V, 2E e 2D
Desempenho: 10 classificações e 9 eliminações (52% em 19 duelos)

O Náutico foi o clube que mais se reforçou nos últimos dias de inscrição para o PE, com os atacantes Léo Passos (que já fez gol em clássico) e Amarildo e com o volante Ralph. Além da boa fase do meia Jean Carlos, o timbu poderá contar com o retorno do atacante Kieza.

(3º) Santa Cruz no Estadual na era do mata-mata
2010 – Semifinal (3º lugar)
2011 – Final (campeão)
2012 – Final (campeão)
2013 – Final (campeão)
2014 – Semifinal (4º lugar)
2015 – Final (campeão)
2016 – Final (campeão)
2017 – Semifinal (3º lugar)
2018 – Quartas (6º lugar)
2019 – Quartas (5º lugar)
2020 – Final (vice)
2021 – Semifinal (4º lugar)
2022 – Quartas (a disputar, vs Caruaru City), passou com 5V, 2E e 2D
Desempenho: 12 classificações e 7 eliminações (63% m 19 duelos)

É o único do trio de ferro com o mesmo treinador desde o início desta edição. Contudo, Leston Júnior vem tendo dificuldades para ajustar a defesa, a mais vazada do G6, com 14 gols. No ataque, a principal contratação, Walter, já deixou o Arruda, mas o seu substituto, Rafael Furtado, já vinha entrando bem.

(4º) Sport no Estadual na era do mata-mata
2010 – Final (campeão)
2011 – Final (vice)
2012 – Final (vice)
2013 – Final (vice)
2014 – Final (campeão)
2015 – Semifinal (3º lugar)
2016 – Final (vice)
2017 – Final (campeão)
2018 – Semifinal (3º lugar)
2019 – Final (campeão)
2020 – Não se classificou (7º lugar)
2021 – Final (vice)
2022 – Quartas (a disputar, vs Salgueiro), passou com 4V, 4E e 1D
Desempenho: 15 classificações e 7 eliminações (68% em 22 duelos)

Eliminado da Copa do Brasil, o leão acabou trocando de técnico. Porém, da saída de Florentín à chegada de Dal Pozzo foram nove dias. Ou seja, o novo técnico entra na reta final com pouquíssimo tempo para dar a sua cara ao time – considerando as datas originais. No elenco, o leão carece de meias de criação.

(5º) Salgueiro no Estadual na era do mata-mata
2010 – Não se classificou (8º lugar)
2011 – Não se classificou (6º lugar)
2012 – Semifinal (3º lugar)
2013 – Não se classificou (11º lugar)
2014 – Semifinal (3º lugar)
2015 – Final (vice)
2016 – Semifinal (4º lugar)
2017 – Final (vice)
2018 – Semifinal (4º lugar)
2019 – Semifinal (4º lugar)
2020 – Final (campeão)
2021 – Semifinal (3º lugar)
2022 – Quartas (a disputar, vs Sport), passou com 4V, 3E e 2D
Desempenho: 7 classificações e 8 eliminações (46% em 15 duelos)

O carcará disputou a semifinal nas últimas oito edições do Estadual. É, de longe, o concorrente mais duro à pare do trio. Nesta temporada, contudo, o clube sertanejo – hoje comandado por Sílvio Criciúma – ainda não teve uma grande atuação, apesar da regularidade.

(6º) Caruaru City no Estadual na era do mata-mata
2010 – não disputou
2011 – não disputou
2012 – não disputou
2013 – não disputou
2014 – não disputou
2015 – não disputou
2016 – não disputou
2017 – não disputou
2018 – não disputou
2019 – não disputou
2020 – não disputou
2021 – não disputou
2022 – Quartas (a disputar, vs Santa Cruz), passou com 3V, 3E e 3D

Desempenho: estreante

Com uma folha de apenas R$ 45 mil em seu ano de estreia na 1ª divisão local, o City surpreendeu bastante ao chegar na fase final. Com a última vaga no G6, já cumpriu o seu papel em 2022. Se for além, será uma zebra daquelas.


NM com Cássio Zirpoli

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