Foi estranho ver o Estádio Adelmar de Barros Carvalho, ou a famosa Ilha do Retiro, vazia. Deu até uma tristeza em saber que não teríamos o velho "Cazá.. Cazá", grito de guerra do Sport Clube do Recife a mais de seis décadas, o mesmo que escuto desde a minha infância, não foi puxado pelo sistema de som do estádio neste domingo contra o CSA.
Nem gritos de gol, nem aplausos, nem as belas músicas cantadas que entoam uma partida de futebol, nem mesmo os xingamentos que fazem parte do espetáculo, podemos ouvir.
Não quero entrar no mérito do que levou essa situação existir. Apenas queria demonstrar minha angústia em ver a minha "segunda casa" naquela inércia.
Por favor, não deixem mais isso acontecer!
Não sei se ela sobreviveria sem o seu mantra.
Grito de guerra - Origem do Cazá, cazá
A primeira vez em que o grito de guerra do Sport foi bradado remonta às comemorações do Campeonato Pernambucano de 1938, ano em que o Leão conquistara mais um título. O Vasco da Gama possui um grito de guerra semelhante ao do Sport, com modificações sutis em alguns versos. Mas o que se sabe é que por lá ele começou a ser bradado por volta de 1942, época em que o legendário Ademir Menezes, maior jogador da história do Sport, do futebol Pernambucano e um dos maiores centroavantes da história do futebol mundial, começou a jogar por lá, apresentando o grito aos jogadores do Vasco.
Apesar das mais de seis décadas passadas, o Cazá, cazá nunca perdeu sua vitalidade e originalidade, tornou-se tema musical para muitos compositores e constituiu-se numa das marcas registradas da torcida rubro-negra aonde quer que ela vá. Atualmente, o grito de guerra é entoado no início de cada tempo de jogo na Ilha do Retiro, puxado pela Rádio Ilha, além da torcida durante os jogos.
NM com Wikipédia do Sport Clube do Recife
"Pelo Sport nada?
Tudo!
Pelo Sport nada?
Tudo!
Então como é, como vai ser e como sempre será?
Cazá! Cazá! Cazá, cazá, cazá!
A turma é mesmo boa!
É mesmo da fuzarca!
Sport! Sport! Sport!"