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"Tivemos uma partida de posse de bola, 53% contra 47% no primeiro tempo, na estatística da Fifa, com grande parte do controle do jogo. Mas, infelizmente, é uma vergonha para o futebol que se perca tanto tempo com um jogador só. A perda da veemência com que jogamos o primeiro tempo tem muito a ver com a arbitragem. Os jogadores foram cansando das paralisações, uma teve quatro minutos. Não me parece um bom exemplo para o futebol, para meninos que estão vendo. O futebol deve ser um jogo de virilidade, um jogo de homens, como se joga outros esportes, e não de palhaçada. Creio que essa atitude determinou a mudança do jogo. A intensidade diminuiu porque o árbitro parou o jogo por muito tempo por causa de falsas faltas", reclamou.
O técnico mexicano elogiou o começo de jogo do México, mas o esquema foi perdendo a eficácia ao longo da partida. Osorio ainda disse achar injusta a arbitragem, acreditando que o Brasil foi favorecido.
"A arbitragem favoreceu o Brasil, protegeu seus jogadores que procuraram as faltas. Houve muita marcação a favor deles. A posse de bola foi de 54% para o México, um jogo igual, que se definiu dentro da área. O segundo gol já saiu no fim. Não tivemos eficácia no último terço", contou.
Osorio disse ainda que a equipe pecou nas finalizações e que agora é preciso observar o ocorrido, encontrar os erros e melhorá-los.
"O México arrancou bem, teve um bom começo. Acredito que não terminamos bem nossas opções de gol. Quando se enfrenta uma equipe como essa, fica exposto a qualquer momento de encontrar uma maneira de chegar ao gol", confessou.
"Acredito que o mais importante agora é pensar com calma, fazer uma análise meticulosa, detalhada, do que fizemos aqui e tomar uma decisão sobre o futuro", completou.
Por conta da derrota, o México está eliminado da Copa do Mundo.
NM com O Dia
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