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quinta-feira, 20 de maio de 2021

CSA tem vantagem em jogos de finais contra o CRB nos últimos 25 anos



CSA e CRB vêm decidindo o título alagoano com muita frequência nos últimos tempos. Para se ter uma ideia, o Clássico das Multidões é o confronto da final desde 2015, com azulinos e regatianos disputando a taça em seis anos seguidos. Porém, no histórico de decisões dos últimos 25 anos, o Azulão está na frente do Galo por uma vantagem mínima.

Entre 1996 e 2020, marujos e alvirrubros decidiram o Alagoano em dez oportunidades, sendo nove com jogos de finais. Nestes, o time do Mutange saiu com o triunfo em oito jogos, enquanto a equipe praiana venceu sete vezes. A única vez em que o troféu não foi disputado em jogos decisivos foi em 2002, quando o Regatas conquistou o título em um torneio de pontos corridos. O Azulão ficou com o vice-campeonato naquela ocasião.

No período, o CSA também tem a vantagem no saldo de gols. Assim como no número de vitórias, o Azulão fica na frente pela menor margem: em 18 jogos, o ataque marujo anotou 20 gols e os regatianos balançaram as redes 19 vezes.

Disputa equiparada

Apesar de ter vencido mais em partidas de finais nos últimos 25 anos, o time marujo não conseguiu ficar à frente no número de títulos conquistados e protagoniza um empate no quesito. Das dez vezes em que azulinos e regatianos decidiram o Estadual, o Azulão levantou o troféu em cinco oportunidades. O Galo também comemorou cinco vezes.

Vantagem histórica

Se o Azulão fica à frente por pouco no período, a distância fica mais larga ao levar em consideração o número de títulos conquistados em toda a história. Os azulinos conquistaram o Campeonato Alagoano 39 vezes e ostentam uma vantagem de oito taças à frente do seu rival na competição, que tem 31 troféus em sua galeria.

Neste ano, o Azulão busca evitar o bicampeonato do Galo e, com isso, conquistar o seu 40º título estadual. Para isso, a equipe maruja precisa de uma vitória neste fim de semana, uma vez que a partida de ida chegou ao fim em um empate sem gols. Vale ressaltar, também, que nenhum terá ao seu favor qualquer tipo de vantagem em caso uma nova igualdade. Se isto acontecer no jogo de volta, o Alagoano de 2021 será decidido nos pênaltis.



Preparação

O técnico Bruno Pivetti, que comandará o Azulão pela segunda vez num Clássico das Multidões, desde que assumiu o cargo, está buscando aproveitar o bom tempo que está tendo para a preparação da equipe para a decisão. Para isso, o treinador adotou uma postura mais sigilosa e está realizando um forte esforço para não deixar nenhuma informação sair do CT Nelson Feijó.

O capítulo final da decisão ocorrerá neste fim de semana. Após a disputa da última semana, CSA e CRB se reencontram para duelar os últimos 90 minutos que decidirão o Alagoano de 2021, neste sábado (22). O jogo, que estava marcado para as 17h, terá início às 16h45, no Rei Pelé.

NM com Daniel de Oliveira

Fotos : Ailton Cruz

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CRB deve ter time completo para o jogo de volta da decisão do Campeonato Alagoano



O CRB segue buscando aproveitar todos os segundos possíveis nesta semana de preparação para encarar o Clássico das Multidões que decidirá o Campeonato Alagoano. Na luta pelo bicampeonato e, também, pelo 32º título estadual, o Galo vive um bom panorama para o jogo de volta da final contra o CSA, no sábado (22).

Diferentemente do que foi comum no Galo ao decorrer desta temporada, o técnico Roberto Fernandes deve ter a base titular e um pouco mais para enfrentar os azulinos neste fim de semana.

A situação que mais preocupava era a do zagueiro Wesley Frazan, que deixou o gramado no segundo tempo do primeiro jogo da decisão ao sentir a coxa direita, dando lugar a Ewerton Páscoa. O defensor, que compõe a zaga titular com o capitão Gum, ficou sob a observação do Departamento Médico, mas deve estar disponível para ajudar o Regatas nos 90 minutos que decidem a competição neste ano.

Por outro lado, o Galo terá o retorno do lateral direito Luca Caio. O defensor havia levado o terceiro cartão amarelo antes de entrar em campo na vitória sobre o Aliança por 2 a 1, no segundo jogo da semifinal, ainda no banco de reservas. Com isso, Roberto Fernandes volta a ter uma opção na ala, caso precise substituir o titular Reginaldo Lopes.

O único desfalque certo já é conhecido: o zagueiro Diego Ivo. O defensor, que vinha atuando nos 11 iniciais, passou por um procedimento cirúrgico no mês passado, após sofrer uma grave lesão e não deve jogar mais neste ano.

Retorno

Após ficar quase oito meses afastado dos gramados, o atacante Erik teve um momento de superação no primeiro jogo da final. O avançado, que sofreu uma ruptura de ligamento cruzado do joelho direito e passou por cirurgia no segundo semestre do ano passado, voltou a atuar com a camisa regatiana no primeiro jogo da final.

Assim, o ponta se transforma em mais uma peça no setor ofensivo e pode ser utilizado pelo técnico regatiano na partida decisiva.

Na segunda partida da decisão do Alagoano, o Regatas, para conquistar o título, precisa apenas de uma vitória simples, uma vez que o jogo de ida terminou em um empate sem gols. Caso aconteça uma nova igualdade, o campeão será definido após cobranças de pênaltis.

NM com Daniel de Oliveira

Foto: Ailton Cruz

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Com confusão no fim do jogo, CSE vence o Aliança por 2 a 1 e consegue a vaga na Série D 2022



Uma partidaça em Palmeira dos Índios, valendo o 3º lugar do Campeonato Alagoano! O CSE fez história e bateu o Aliança por 2 a 1, com gols de Alan James e Renato. Pelo Tricolor, Luciano conseguiu descontar, porém, o fim do jogo foi marcado por uma confusão entre os atletas do Aliança Maykon e Filipe André, que foram expulsos.

Apesar da confusão, a vitória deixou o CSE com o 3º lugar geral do Alagoano e, consequentemente, se classificou para a Série D de 2022 e para a seletiva da Copa do Brasil contra o ASA, que será disputada no próximo domingo (23).

O jogo

Na primeira etapa houve muito equilíbrio e, por conta disso, muitos gols. Logo com 1 minuto de jogo, o artilheiro Alan James balançou as redes do Aliança, o que já era suficiente para classificar o Tricolorido. Entretanto, o Aliança foi pra cima e Luciano empatou, com 21 minutos, dando vida nova ao time de Maceió. O equilíbrio seguiu até Renato marcar o segundo do CSE, aos 33 minutos da etapa inicial.

Estevam Soares mexeu no time e partiu para cima do time palmeirense no segundo tempo. Jaelson armou o time para esperar o contra-ataque e matar o jogo, porém, o jogo voltou a ficar bem equilibrado. Com os nervos à flor da pele, os atletas Maykon e Filipe André acabaram entrando numa confusão aos 40 minutos. Nisso, foram expulsos e não deu para o Aliança ter uma reação: 2 a 1 no placar final.

Festa em Palmeira dos Índios

A vitória entra para a história do Clube Sociedade Esportiva que, pela primeira vez na história, disputará uma competição de nível nacional. O Tricolorido se junta ao ASA como representante de Alagoas na Série D 2022 e, ainda mais, agora jogará uma seletiva valendo vaga para a Copa do Brasil do ano que vem contra o mesmo ASA.

Ficha técnica

CSE - Alexandre; Renato, Eduardo Bahia, Cristiano e Jackson; Jair Amaral, Emerson, Cleiton e Everlan (Jupí); Luizinho (Cléber) e Alan James. Técnico: Jaelson Marcelino

Desportivo Aliança - Diogo; Adriel, Gabriel, André Nunes e Maikon; Elizeu (Aldair (Dudu)), Diego e Igor; Luciano, Edmar (Kiko Alagoano) e Filipe André. Técnico: Estevam Soares

Cartões amarelos - Igor (Aliança); Jair Amaral (CSE); Kiko Alagoano (Aliança)

Cartões vermelhos - Maykon (Aliança); Filipe André (Aliança)

Árbitro - Márcio dos Santos Oliveira (FAF)

Assistentes - Áldrin Freire Costa Matias (FAF) e Fernanda Felix da Silva (CBF)

Quarto árbitro - Gleiton Lins Vieira (FAF).

NM com Guilherme Magalhães

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quarta-feira, 19 de maio de 2021

CSE x Aliança: veja escalações, desfalques e arbitragem



A decisão do terceiro lugar do Campeonato Alagoano está marcada para esta quarta-feira. CSE e Aliança fazem o jogo da volta, às 16h, no Estádio Juca Sampaio, em Palmeira dos Índios.

As equipes se enfrentaram domingo no Estádio da Ufal e empataram por 1 a 1. Em caso de empate nesta quarta, a decisão do terceiro lugar será nos pênaltis.

O vencedor garante vaga na Série D de 2022 e também vai disputar a seletiva da Copa do Brasil com o ASA, campeão da Copa Alagoas.

Em casa, o CSE está invicto no Alagoano: são quatro vitórias e um empate. Nas semifinais do estadual, o Tricolor de Palmeira foi eliminado pelo CSA. O Aliança, que tem três vitórias como visitante, perdeu os dois jogos da semifinal para o CRB.

CSE - Técnico: Jaelson Marcelino


O meia Dakson, autor do gol no domingo passado, recebeu o terceiro cartão amarelo e vai cumprir suspensão. Jupí e Everlan são as opções para o setor de criação do Tricolor.

Jaelson não deve contar com o meia-atacante Stuart, que se recupera de uma torção no tornozelo. Assim, Cleiton permanece na equipe.

Quem está fora: Dakson (suspenso), Stuart (tornozelo)

Provável escalação: Alexandre; Renato, Jan Pieter, Eduardo Bahia e Jackson; Jair Amaral, Cristiano e Jupí (Everlan); Luizinho, Cleiton e Alan.

Aliança - Técnico: Estevam Soares


No jogo de ida, Estevam fez mudanças no setor ofensivo. O atacante Edmar, que balançou a rede no jogo contra o CSE, e Robson Luis iniciaram a partida.

Nesta quarta, a tendência é que o treinador mantenha a formação. O clube informou que não há baixas para a partida.

Provável escalação: Diogo; Adriel, André Nunes, Gabriel e Maikon; Elizeu, Tauan e Filipe André; Luciano, Robson e Edmar.

ARBITRAGEM
Árbitro: Márcio dos Santos Oliveira (FAF)
Assistente 1: Áldrin Freire Costa Matias (FAF)
Assistente 2: Fernanda Felix da Silva (CBF/AL)
Quarto árbitro: Gleiton Lins Vieira (FAF)

NM com GE
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CSA faz mistério em semana decisiva do Campeonato Alagoano



O mistério reina na semana do Clássico das Multidões que decide o Campeonato Alagoano. O CSA se refugia em seu recinto, o CT Nelson Feijó, com portas fechadas e não deixa vazar nada à imprensa neste período que antecede ao confronto mais importante da temporada até aqui.

A seriedade é tanta que chega a ponto de o clube fazer um certo esforço para esconder tudo o que acontece nos treinamentos durante a semana. Outro aspecto de dificuldade consiste na grande dificuldade para saber o que acontece no Departamento Médico azulino, onde se havia mais transparência antes do primeiro jogo da final.

Segundo apuração, o atacante Rodrigo Pimpão e o meia Silas, que tiveram lesões musculares, estão em reta final de recuperação e podem pintar entre os relacionados no jogo de volta. Inclusive, Pimpão voltou a treinar com bola, mas um trabalho mais leve. Vale lembrar que os jogadores não foram convocados nas últimas duas partidas.

O alívio fica por conta do artilheiro Dellatorre. O camisa 9 marujo saiu de campo sentindo dores nas costas, após choque com Diogo Silva, no último clássico, e chegou a ter uma suspeita de fratura na região, que foi descartada, após a realização de exames.

Com a estratégia bastante comum, tomada por muitos treinadores em jogos decisivos, Bruno Pivetti seguirá com a rotina de treinamentos. O Azulão está tendo a semana cheia para se preparar antes de decidir o título alagoano contra o seu maior rival, o CRB. O time marujo está na luta para faturar a sua 40ª taça.

Após um empate sem gols no primeiro jogo, CSA e CRB voltam a se enfrentar neste sábado, às 16h45, no Rei Pelé. Se a partida de volta chegar ao fim em uma nova igualdade, o título será decidido nos pênaltis.

NM com Daniel Oliveira

Foto : Augusto Oliveira/CSA

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CBF confirma para 2022 a Série A3 do Brasileiro de Futebol Feminino



A CBF anunciou nesta terça-feira a criação de uma nova divisão para o futebol feminino brasileiro. Em 2022, será inaugurada a Série A3 do Campeonato Brasileiro da categoria, com 32 clubes envolvidos na disputa. Com três divisões, o futebol feminino passará a ter 64 agremiações em atividade no Brasileirão a partir da próxima temporada.

Atualmente, o Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino tem 52 clubes distribuídos em duas divisões: 16 na Série A1 e 36 na Série A2. A partir do próximo ano, serão 16 na elite, 16 na 2ª divisão e 32 na inédita Série A3.

— Vivemos um momento de muita maturidade das competições adultas femininas, com o aumento da competitividade entre os clubes e uma visibilidade cada dia maior. Permitindo que novas equipes ingressem no circuito nacional de competições, a divisão A3 ajudará muito no aumento do mercado de trabalho para as atletas, além de incentivar o fortalecimento das categorias de base dos clubes, que ganham um calendário maior e mais estruturado — comentou Aline Pellegrino, coordenadora de Competições Femininas da CBF.

Com a criação da Série A3, o futebol feminino brasileiro passará a ter quatro competições na categoria Adulto — séries A1, A2 e A3 do Brasileirão, além da Supercopa do Brasil — e quatro nas categorias de base — Brasileirão Sub-18, Brasileirão Sub-16 e a Liga de Desenvolvimento Conmebol nas categorias Sub-16 e Sub-14.

Formato de disputa

A Série A3 do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino terá os 27 campeões estaduais, os quatro melhores colocados do Ranking Nacional de Clubes do futebol masculino e um clube da federação melhor rankeada no futebol feminino, totalizando 32 equipes.

Caso o campeão estadual já esteja na Série A1 ou na A2, será substituído pelo vice-campeão, ou pelo terceiro colocado, ou pelo quarto, e assim sucessivamente, mas sempre obedecendo a ordem de classificação da competição estadual. O mesmo acontece em caso de desistência de um dos quatro melhores colocados do Ranking Nacional do futebol masculino: a substituição se dará seguindo a classificação do mesmo ranking.

Na primeira fase da Série A3, os 32 times formarão 16 confrontos de mata-mata, em jogos de ida e volta, mas com a possibilidade de haver apenas uma partida, desde que uma das equipes vença por três gols de diferença. A partir daí, os 16 classificados formarão oito confrontos nas oitavas de final, depois oito irão para as quartas, quatro para as semifinais e dois para a grande decisão, sendo que todas essas fases serão disputadas no sistema de ida e volta.

O que muda nas séries A1 e A2?

A Série A1 do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino manterá seu formato, com 16 equipes na disputa. Em 2022, disputarão a elite os 12 primeiros colocados deste ano, somados aos quatro primeiros colocados da Série A2 deste ano, que conseguirão o acesso.

Já a Série A2 vive neste ano a sua última edição no atual formato, com 36 equipes. Em 2022, serão apenas 16 times: os quatro rebaixados da Série A1 deste ano e os 12 que avançarem para as oitavas de final deste ano, mas não conseguirem o acesso para a elite (ou seja, do 5º ao 16º lugar).

Esquema a partir de 2022

SÉRIE A1

16 clubes participantes

- 12 remanescentes da Série A1 de 2021

- 4 clubes oriundos da Série A2 de 2021

Formato: Grupo único em turno único, onde todos os clubes se enfrentam. Avançam para a 2ª fase os 8 melhores colocados, que jogam em sistema eliminatório, em ida e volta, até a final.

SÉRIE A2

16 Clubes Participantes

- 12 clubes classificados para as oitavas de final da Série A2 de 2021 (do 5º ao 16º)

- 4 clubes rebaixados da Série A1 de 2021

Formato: 4 grupos de 4 clubes, que jogam entre si em dois turnos. Avançam para a 2ª fase os 8 melhores colocados (2 primeiros de cada grupo), que jogam em sistema eliminatório, em ida e volta, até a final.

SÉRIE A3

32 clubes participantes

- 27 campeões estaduais em 2020/21

- 4 melhores colocados do Ranking Nacional de Clubes no futebol masculino

- 1 clube oriundo do Ranking Nacional de Federações de Futebol Feminino

Formato: 1ª fase com jogos de ida e volta, caso no primeiro duelo a equipe não perca de 3 a 0. Avançam para a 2ª fase as 16 equipes vitoriosas no duelo, que jogam em sistema eliminatório, em ida e volta, até a final.

NM com GE

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